sexta-feira, 30 de abril de 2010

ACOMPANHANDO

Boa avaliação no Ideb não garante qualidade a todos
A boa avaliação de um município no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) não garante educação de qualidade em todas as escolas da cidade. Uma pesquisa com dados de municípios brasileiros com Ideb acima da média nacional aponta desigualdade de até 51% entre a melhor e a pior escola de uma mesma cidade.

“Há uma grande desigualdade na qualidade da educação dentro da rede municipal. Mesmo em municípios que atingiram desempenhos próximos ou superiores a 5 no Ideb, nem todas as suas escolas encontram-se nesse patamar de qualidade”, aponta o estudo, divulgado ontem pelo movimento Todos pela Educação.

O levantamento analisou as redes municipais de 12 capitais brasileiras que alcançaram Ideb acima de 4,2 – média nacional de 2007. O índice considera o desempenho dos alunos em português e matemática, além das taxas de reprovação e evasão escolar.

Resultados

A capital com menor equidade é Vitória, onde a pior escola teve nota 3,5 e a melhor, 5,3 – diferença de 51%. Em Belo Horizonte, a diferença chega a 48%.

Boa Vista (RR) é a capital com menos desigualdade na rede municipal. A diferença entre o menor e o maior Ideb é de 17%.

De acordo com a pesquisa, a diferença de qualidade entre as escolas da rede municipal não necessariamente refletem desigualdades de renda em diferentes regiões de uma mesma cidade. O levantamento analisou os dados do Ideb com o coeficiente de Gini dos municípios – que mede a desigualdade de distribuição de renda – e não encontrou relação direta entre os dois.

“Não há uma relação clara entre iniquidade da educação e desigualdade econômica. Ao contrário, municípios que apresentam coeficiente de Gini bastante similar possuem coeficientes de variação de rendimento na educação bem diferentes”, aponta o Todos pela Educação.

A desigualdade entre escolas da mesma rede municipal não é exclusividade das capitais e é verificada em cidades de todas as regiões do país. Em São Paulo, por exemplo, a capital tem diferença de 38,8% entre as escolas da rede municipal. No município de Jundiaí, no interior no estado, a diferença chega a 47% entre o melhor e pior Ideb da rede.
FONTE: Jornal Tribuna do Norte 30/04/2010

INVESTIMENTOS E EMPREGOS

Indústria mineira investirá R$ 200 milhões em Baraúna para instalar unidade produtiva da cal



A empresa mineira Ical vai instalar indústria da cal em Baraúna, com investimentos de R$ 200 milhões, gerando 200 empregos diretos e 1.200 indiretos.

A decisão dos dirigentes da empresa foi comunicada ao Governo do Estado na tarde de quarta-feira (28), em reunião na governadoria.

Na oportunidade, os diretores da Ical - Paulo Roberto Cardoso Ramalho e Armando Dias Rodrigues - fizeram um relato das pretensões e dos investimentos do grupo no Estado e estabeleceram o cronograma para a implantação da indústria. A unidade da Ical de Baraúna terá sua instalação iniciada dentro de quatro meses e será inaugurada no primeiro trimestre de 2012.

"O Rio Grande do Norte é rico, é belo. A receptividade do governo é incrível. É gente decidida, trabalhadora e rápida. Por isso que está crescendo como está", afirmou o empresário Paulo Roberto Cardoso Ramalho.

O encontro contou com as presenças do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Francisco de Paula Segundo, do secretário-chefe do Gabinete Civil, Leopoldo Rosado, do presidente da Potigás, Nelson Freire, e do diretor-geral do Idema, Marco Aurélio Martins, além de lideranças empresariais, e técnicos de pastas e órgãos vinculados à área da indústria, da infraestrutura e do meio ambiente.

Empresa mantém meta de produzir mil toneladas por dia

A Ical é uma indústria mineira que está no mercado há 61 anos e mantém uma estimativa de produção da ordem de 1.000 toneladas por dia na unidade de Baraúna.

Toda a mão de obra utilizada no empreendimento será local. "Procuramos nos instalar em Baraúna porque é lá que tem um dos melhores calcários do mundo. Nosso interesse é produzir aqui e trazer desenvolvimento para o Estado", ressaltou o diretor da empresa, Armando Rodrigues.

Os empresários também afirmaram que o consumo da cal na região Nordeste irá dobrar nos próximos quatro anos.

A maior parte da cal produzida pela unidade de Baraúna será comercializada com a siderúrgica do Distrito Industrial do Porto do Ceará (Pecém).

A fábrica da Ical estará localizada no Distrito Industrial de Baraúna, em área de 40 hectares. O município de Baraúna, localizado no Médio Oeste do Estado, tem 900 quilômetros quadrados.



FONTE: Jornal "O Mossoroense" 30/04/2010

PROJOVEM

ProJovem Urbano está com matrículas abertas no RN
O ProJovem Urbano está com matrículas abertas até o dia 17 de maio no Estado do Rio Grande do Norte. São 6 mil vagas distribuídas em 15 cidades. Para saber os locais de matrícula e outras informações os interessados podem ligar para o telefone 0800 722-7777, que funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 23h, além de sábados, domingos e feriados, das 8h às 20h. O início das aulas das novas turmas está previsto para o dia 24 de maio.
As cidades com oferta de matrículas são: Assu, Angicos, Carnaúbas, Ceará-Mirim, Currais Novos, Caicó, Itajá, João Câmara, Lagoa D´Anta, Lajes, Parelhas, São Gonçalo do Amarante, Santa Cruz, Touros e Monte Alegre.
Com duração de 18 meses, o ProJovem Urbano é uma parceria do governo federal com os governos estaduais e municipais e destina-se a jovens de 18 a 29 anos, que sabem ler e escrever e não concluíram o ensino fundamental. Para se matricular, basta que o jovem apresente a carteira de identidade ou a certidão de nascimento e o histórico escolar, se tiver. Caso não possua o documento, ele fará um pequeno teste para comprovar que sabe ler e escrever.
O ProJovem Urbano é coordenado pela Secretaria Nacional de Juventude, vinculada à Secretaria-Geral da Presidência da República, e sua execução fica a cargo do governo estadual ou da prefeitura municipal. Nas cidades com até 200 mil habitantes a parceria do governo federal é feita diretamente com as prefeituras. Já naquelas com população inferior a 200 mil habitantes, essa parceria é realizada com o governo do estado.
Em 2008 e 2009, o Programa matriculou mais de 350 mil jovens em todo o Brasil e outras 200 mil vagas estão sendo oferecidas em 2010. O ProJovem Urbano combina a formação do ensino fundamental com iniciação profissional e práticas de cidadania.


Jornal Gazeta do Oeste 30/04/2010

ALERTA

COMO SE COMPORTOU JOSÉ SERRA NA CONSTITUINTE



a) votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas;


b) votou contra garantias ao trabalhador de estabilidade no emprego;


c) votou contra a implantação de Comissão de Fábrica nas indústrias;


d) votou contra o monopólio nacional da distribuição do petróleo;


e) negou seu voto pelo direito de greve;


f) negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário;


g) negou seu voto pelo aviso prévio proporcional;


h) negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical;


i) negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio;


j) negou seu voto pela garantia do salário mínimo real;


Fonte: DIAP — “Quem foi quem na Constituinte”;pag. 621." (Blog de Carlos Escóssia)

quinta-feira, 29 de abril de 2010

DOUTRINA BÍBLICA

O VALOR DA DOUTRINA
1. O conhecimento (doutrinário) supre a necessidade de haver uma declaração autoritária e sistemática sobre a verdade.
Há uma tendência em certos meios de não somente procurar diminuir o valor de ensinos doutrinários como também de dispensá-los completamente como sendo desnecessários e inúteis. Porém, enquanto os homens cogitam sobre os problemas da sua existência, sentirão a necessidade de uma opinião final e sistemática sobre esses problemas. A doutrina sempre será necessária enquanto os homens perguntarem: "De onde vim? quem sou eu? e para onde vou?"
Muitas vezes se ouve esta expressão: "não importa o que a pessoa crê uma vez que faça o bem." Essa opinião dispensa a doutrina por julgá-la de nenhuma importância em relação à vida.
Mas todas as pessoas têm uma teologia, queiram ou não reconhecê-lo; os atos do homem são fruto de sua crença. Por exemplo, quão grande diferença haveria no comportamento da tripulação um navio que estivesse ciente de que viajava em direção a um destino determinado, e o comportamento da tripulação dum navio que navegasse à mercê das ondas e sem rumo certo.
A vida humana é uma viagem do "tempo" para a eternidade, e é de grande importância a pessoa saber que essa viagem não tem significado ou rumo certo, ou que é uma viagem planejada pelo seu Criador e dirigida por ele para um destino celestial.

2. O conhecimento doutrinário é essencial para o pleno desenvolvimento do caráter cristão.
As crenças firmes produzem caráter firme; crenças bem definidas produzem também convicções bem definidas. Naturalmente, a crença doutrinária da pessoa não é sua religião, assim como a espinha dorsal do seu organismo não é a sua personalidade. Mas assim como uma boa espinha dorsal é parte essencial do corpo, assim um sistema definido de crença é uma parte essencial da religião.
Alguém disse: "O homem não precisa expor a sua espinha dorsal, no entanto deve possuí-la para estar bem aprumado. Da mesma forma, o cristão precisa de uma definição doutrinária para não ser um cristão volúvel e até corcundo!" Certo pregador francês unitáriano fez a seguinte declaração: "A pureza de coração e de vida importa mais do que a opinião correta." A essa declaração outro pregador francês respondeu: "A cura também é mais importante que o remédio; mas sem o remédio não haveria cura!" Sem dúvida é mais importante viver a vida cristã do que apenas conhecer as doutrinas cristãs; porém não pode haver experiência cristã enquanto não houver conhecimentos das doutrinas cristãs.

3. O conhecimento doutrinário é um baluarte contra o erro. (Mat.22:29; Gál. 1:6-9; 2 Tim. 4:2-4.)
Diz-se com razão, que as estrelas surgiram antes da astronomia, e que as flores existiram antes da botânica, e que a vida existia antes da biologia, e que Deus existia antes da teologia.
Isto é verdade. Mas os homens em sua ignorância conceberam idéias supersticiosas acerca das estrelas, e o resultado foi a pseudociência da astrologia. Os homens conceberam falsas idéias acerca das plantas, atribuindo-lhes virtudes que não possuíam, e o resultado foi a feitiçaria. O homem na sua cegueira formou conceitos errôneos acerca de Deus e o resultado foi o paganismo com suas superstições e corrupção.
Porém surgiu a astronomia com seus princípios verdadeiros acerca dos corpos celestes e dessa maneira expôs os erros da astrologia. Surgiu a botânica com a verdade sobre a vida vegetal e dessa maneira foram banidos os erros da feitiçaria. Da mesma maneira, as doutrinas bíblicas expurgam as falsas idéias acerca de Deus e de seus caminhos.
"Que ninguém creia que erro doutrinário seja um mal de pouca importância", declarou D. C. Hodge, teólogo de renome. "Nenhum caminho para a perdição jamais se encheu de tanta gente como o da falsa doutrina. O erro é uma capa da consciência, e uma venda para os olhos."

4. O conhecimento doutrinário é uma parte necessária do equipamento de quem ensina a Palavra de Deus.
Quando uma remessa de mercadorias chega a uma casa comercial, essas mercadorias são desempacotadas, devidamente registradas, e colocadas em seus devidos lugares nas prateleiras para serem vendidas. Essa ilustração mostra que deve haver certa ordem. Da mesma maneira, um dos propósitos do estudo sistemático é pôr as doutrinas em ordem. A Bíblia obedece a um tema central. Mas existem muitas verdades relacionadas com o tema principal que se encontram nos diversos livros da Bíblia. Assim sucede que, para adquirir um conhecimento satisfatório das doutrinas, e para poder entregá-lo a outrem, devem-se combinar as referências relacionadas ao assunto e organizá-las em tópicos e subtópicos.

EXTRAÍDO DO LIVRO "CONHECENDO AS DOUTRINAS DA BÍBLIA" DE MYER PEARLMAN

RELEMBRAR É VIVER

As conquistas e os desafios de ALDIVON
Amanhã, Baraúna estará completando 27 anos. Acho inclusive que nessa idade, ainda é uma moça que desabrocha para viver importantes momentos.

Atualmente, a cidade de Baraúna-RN é administrada pelo Prefeito Aldivon Nascimento e é considerada a melhor gestão entre todas as outras. O povo ratificou esse entendimento.

Para me convencer do contrário é difícil, vez que foram muitas as conquistas. Destacarei algumas guardadas nessa minha frágil memória:

a) Implantação de milhares de metros quadrados de calçamentos e lineares de meio-fios em ruas, promovendo qualidade de vida para a população;
b) Reforma geral da praça da matriz, embelezando o principal cartão-postal da cidade;
c) Aquisição de 02(duas) ambulâncias semi-UTI, tornando rápido e eficaz o transporte de pacientes Baraúna/Mossoró;
d) Aquisição de 01(um) ônibus para o Programa Caminho da Escola;
e) Pagamento em dia do funcionalismo público e fornecedores;
f) Construção de escola de educação infantil (em andamento) tida como modelo para os padrões atuais;
g) Iluminação urbana;
h) Reforma de estradas vicinais;
i) Construção de Ponto de Mototaxistas;
j) Parceria com o Governo do Estado para a instalação da Fábrica de Cimento da Votorantim em solo baraunense;
k) Implantação do Centro Cidadão;
l) Reforma geral da Escola Manoel de Barros;
m) Reforma geral do Centro Administrativo;
n) Reforma geral do Hospital Municipal Francisco Bezerra Sobrinho;
o) Construção da sede da Secretaria Municipal de Ação Comunitária (antigo Conviver);
p) Implantação da Farmácia Básica;
q) Implantação do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS);
r) Ampliação do Programa Saúde da Família (PSF);
s) Entre várias outras ações...

E vem por aí, nos próximos quatro anos:

a) A melhoria da qualidade do ensino e por conseqüência, a elevação do índice do IDEB (considero o maior e o mais importante de todos os desafios);
b) A humanização do atendimento aos cidadãos no Hospital Municipal;
c) A construção do Balneário Municipal;
d) A construção de Ginásios de Esportes;
e) Calçamentos em quase todas as ruas da cidade;
f) A fábrica da Votorantim em pleno funcionamento, gerando riquezas e renda para a população de Baraúna;
g) A manutenção de programas sociais importantes para a vida da população de baixa renda;
h) As obras estruturantes que Baraúna sempre desejou;
i) E tantos outros benefícios na agenda do governo de Aldivon Nascimento.

Aldivon é como uma águia: enxerga longe, é ágil e atinge os objetivos.
Postado por Claudembergh às 18:44 1 comentários
Ivanaldo Alves de Moura disse...
Para ser como uma Águia Aldivon precisa usar suas "garras" ou seria a caneta?.Para estirpar algumas aves de rapina que pousam pelos ninhos da pmb.
15 de dezembro de 2008 22:48

DO BLOG DE BERGUINHO

sábado, 24 de abril de 2010

DIGA NÃO AS MÁGOAS

Achavam-se ali, sentadas em frente da sepultura, Maria Madalena e a outra Maria. (Mt 27.61.)
Que coisa sem sentido é a mágoa. Ela nos impede de aprender e conhecer, e até mesmo de querer aprender. Quando aquelas mulhe¬res sentaram-se tristes junto ao sepulcro do Filho de Deus, acaso viram os dois mil anos de triunfo que chegaram até nós? Não. Elas nada viram senão isto: "Nosso Cristo se foi!"
O nosso Cristo veio daquela perda que elas sofreram! Milhares de corações que choram têm tido ressurreição, no meio de sua tristeza; mas os observadores chorosos olham para o prenuncio de vida que ali desponta, e nada vêem. O que as mulheres contempla¬vam como o fim da vida era exatamente a preparação para a coroação: pois Cristo estava no silêncio, para que pudesse viver outra vez com toda a exuberância de poder.
Elas não viam isto. Lamentaram, e choraram, e foram-se; depois voltaram ao sepulcro, movidas pelo coração. Ainda não passava de um sepulcro — sem futuro, sem mensagem, sem significado.
Conosco também é assim. O homem senta-se em frente ao sepulcro no seu jardim, e diz: "Esta tristeza é irremediável. Não vejo nela benefício algum. Não tirarei dela consolação." Contudo, muitas vezes é nas piores adversidades que está o poder de Cristo, esperando o momento de entrar em cena para nos livrar.
Onde parece estar a nossa morte, está o nosso Salvador. Onde termina a esperança, aí está o mais promissor começo dos frutos. Onde a treva é mais densa, aí está para raiar a fulgurante luz que não conhece ocaso. Quando a experiência toda está consumada, nós descobrimos que o jardim não é desfigurado pela presença do sepulcro. Nossas alegrias se tornam melhores se há tristeza no meio delas. E as nossas tristezas são iluminadas pelas alegrias que Deus plantou à sua volta. As flores podem não ser as de que mais gostamos, mas são flores do coração — amor, esperança, fé, alegria, paz — estas são as flores plantadas ao redor de cada sepultura cavada no coração do crente.
EXTRAÍDO DO LIVRO MANANCIAIS NO DESERTO DE LETTIE COWMAN

POSTURA

Tenho por princípio o respeito a opinião das pessoas,porém, me reservo o direito de não publicar comentários de anônimos.

Quem vê? O que vê?

Vista cansada
Otto Lara Resende
Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Pela última ou pela primeira vez? Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa idéia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.

Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não-vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.

Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.

Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima idéia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.

Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.
Texto publicado no jornal “Folha de S. Paulo”, edição de 23 de fevereiro de 1992.
Publicado no Portal da Família em 08/04/2010

terça-feira, 13 de abril de 2010

ESTUDO BÍBLICO

Anunciando Ousadamente a Palavra de Deus - Pb. José Roberto A. Barbosa
Publicado em 13 de Abril de 2010 as 08:23:59 AM
Texto Áureo: II Cr. 7.14 - Leitura Bíblica em Classe: Jr. 7.1-11.
Pb. José Roberto A. Barbosa http://www.subsidioebd.blogspot.com/
Objetivo: Ressaltar o valor da Palavra de Deus que deva ser proclamada ousadamente aos crentes e incrédulos.
INTRODUÇÃO
O povo de Judá ia de encontro a Palavra de Deus porque depositavam toda confiança no Templo. Em oposição, Jeremias anuncia ousadamente a Palavra de Deus, ressaltando seu valor e cumprimento. Na lição de hoje, estudaremos, inicialmente, sobre a templolatria nos dias de Jeremias; em seguida, as advertências feitas pelo profeta, e, ao final, a importância do anuncio ousado da Palavra de Deus.
1. ADORAÇÃO AO TEMPLO
Para os judeus, o Templo era sacrossanto, a Casa de Deus, por isso, dificilmente seria alvo dos inimigos. Ao invés de confiar no Deus do Templo, fiavam a fé no Templo de Deus. Por causa disso, o Senhor conclama-o, através do profeta Jeremias, a emendar os caminhos e as obras (v. 3), e, ao invés de adorar o templo, deveriam confiar na Sua palavra (v. 2). O templo se tornou numa espécie de amuleto, que os livraria do mal, das ameaças dos inimigos. O povo judeu, como alguns cristãos hoje, esquecem que Deus prima por pessoas vivas para serem Seu templo (Is. 57.15; 61.1; I Co. 3.16). Jesus, ao ser indagado pela samaritana sobre o lugar da adoração, respondeu que o Senhor busca para Si adoradores, que o adorem em Espírito e em Verdade (Jo. 4.24). Não há mais lugar, na doutrina evangélica, para demarcação de espaços físicos para a adoração a Deus. Os templos são importantes e necessários à acomodação dos cristãos, para o ensino da Palavra e oração, mas não podem ser objeto de adoração. Quando isso aconteceu, entre os judeus, o Senhor os advertiu que, do mesmo modo que aconteceu com a arca, esse também seria destruído (Sl. 78.60). A oração de dedicação do Templo, de Salomão, em I Rs. 8, antecipava os judeus, para que não depositassem a fé no Templo, mas no Senhor, que não habita em templos feitos por mãos de homens. Qualquer igreja que privilegia, demasiadamente, o Templo, e esquece de proclamar ousadamente a Palavra de Deus, corre o risco de passar pela experiência do Icabode, isto é, de perder a glória do Senhor (I Sm. 4.21).
2. A ADVERTÊNCIA DO SENHOR
Havia, em Judá, uma espécie de sincretismo religioso com o qual o povo convivia naturalmente. Jovens e adultos adoravam a rainha dos céus, a deusa assírio-babilônica Istar. Ao mesmo tempo, prestavam rituais judaicos, destituídos de valor espiritual, por causa da desobediência do povo. O culto a Deus não pode ser misturado, desde o Sinai o Senhor exigiu de Israel exclusividade. Mas o pecado de Judá era tão deliberado que o Senhor orientou a Jeremias, por três vezes (7.16; 11.4; 14.11), para que não orasse por aquele povo. A idolatria de Judá tomou um caráter familiar, maridos, mulheres e filhos seguiam após os falsos deuses (Jr. 7.17-19). Quando a desobediência entra na família, dificilmente os demais membros deixam de ser afetados. As conseqüências do adultério - o culto a deusa do sexo - traz seqüelas para toda a família. A entronização do sexo na sociedade moderna está causando severos danos às famílias. Os jovens estão se iniciando irresponsavelmente cada vez mais cedo no sexo. O número de mães solteiras implica em problemas tanto de ordem espiritual quanto social. Os relacionamentos sexuais descartáveis estão objetificando as pessoas, de modo que as pessoas não mais cultivam relacionamentos duradouros, apenas “ficam”. Os casamentos deixam de ser motivados enquanto instituição divina, e, em alguns casos, deixam de ser “até que a morte os separe”. A palavra amor perdeu o sentido próprio de sacrifício e foi reduzida ao ato sexual. Mesmo entre cristãos se observa a indisposição para o sacrifício no relacionamento familiar, pois a busca pelo prazer tornou-se a única razão de ser do casamento. As pessoas não querem mais se casar para conviver “na alegria e na tristeza, na saúde e na dor”. O desafio do cristão, em meio a toda essa apostasia, é o de viver em santidade, a investir no amor genuíno - ágape - que tem sua expressão maior em Deus que deu Seu Filho Unigênito pelos pecados de todo aquele que crê (Jo. 3.16).
3. ANUNCIANDO A PALAVRA
A saída para todo esse imbróglio no qual a sociedade se encontra é retornar à Palavra de Deus. Os valores eternos revelados na Sagrada Escritura precisam novamente ser relembrados. Cabe a igreja proclamar o Evangelho de Jesus Cristo a fim de que descrentes, e mesmo os crentes, não percam o norte espiritual. Os pregadores devam se ater ao texto bíblico, pregando-o expositivamente, a fim de evitar conduzirem sua mensagem conforme seus interesses pessoais. A própria igreja precisa tomar consciência de que é serva e não senhora da Palavra. Por isso, deve estar disposta a ser avaliada continuamente à luz da Escritura. A experiência, a razão e a tradição têm o devido lugar na igreja, mas essas estão submissas à Palavra de Deus. Uma igreja centrada na experiência tende ao fanatismo, voltada para exclusivamente para a razão, finda em liberalismo teológico, e fundamentada na tradição, resulta em religiosidade humana. Somente uma igreja respaldada na Bíblia pode ser ousada no anúncio da Palavra de Deus. Um culto genuinamente evangélico não exacerba nos cânticos em detrimento do ensinamento bíblico. Infelizmente, o que se observa em determinadas igrejas é um verdadeiro descaso em relação à Bíblia. Os dirigentes de culto deixam o mínimo de tempo reservado para a pregação e o ensino. O povo, que outrora ouvia com atenção a mensagem, está agora viciando em cultos que mais parecem programas de auditório, repletos de entretenimento e acrobacias “evangélicas”. É chegado o momento de retornar à Palavra de Deus, de resgatar a exposição bíblica, outrora observada pelos pregadores evangélicos. Somente uma igreja que está atenta às Palavras do Evangelho de Jesus Cristo pode, verdadeiramente, se dizer evangélica, caso contrário, não passa de tradição humana, e, portanto, recebe o anátema de Deus (Gl. 1.9).
CONCLUSÃO
O cristianismo evangélico sofre fortes ameaças nesses últimos dias. A Palavra de Deus está sendo relegada a segundo plano. O culto cristão está repleto de atividades que visam o entretenimento, mas não consideram a exposição bíblica. Oremos ao Senhor da seara para que levante uma legião de pregadores comprometidos com o Evangelho. Que não façam concessões com a Verdade, e que não se dobrem à mera razão, tradição e/ou experiência. Esse é o desafio profético da igreja brasileira nestes últimos dias, os quais as pessoas procuram para si mestres conforme seus interesses, tendo comichão nos ouvidos para não ouvir a Palavra de Deus (II Tm. 4.1-4).
BIBLIOGRAFIA
HARRISON, R. K. Jeremias e Lamentações. São Paulo: Vida Nova, 1980.
LONGMAN III, T. Jeremiah & Lamentations. Peabody, Mass: Hendrickson, 2008.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

ESCOLA MANOEL DE BARROS ENTREGA PRÊMIOS

Foram entregues nesta quarta-feira, 31/03/2010, os prêmios do projeto "Premiando o mérito", uma iniciativa do professor Francisco Reginaldo de Sousa. O evento contou com a presença do secretário de educação Marcos Antônio que ressaltou a importância do projeto como forma de incentivo aos alunos para dedicarem-se na busca do conhecimento.

ORIGENS II

Lembro-me que tinha que estudar e eu não gostava de ir a escola, as circunstância provinientes da situação financeira e as dificuldades no casamento dos meus pais acabaram me colocando na cabine do caminhão que meu pai trabalhava, eu achei o máximo, uma semana na escola e outra no caminhão para uma criança de  seis anos de idade era uma aventura diária, porém, chegou um momento que não dava mais para conciliar, eu tinha que ir para escola, dei adeus as aventuras e voltei em definitivo para a sala de aula.
Sempre ouvia as queixas dos meus tios que são professores e não entendia porque que eles não mudavam de profissão iam fazer outra coisa, mas, quando estava concluindo o ensino médio, tomei a decisão,vou fazer vestibular e vou ser professor de história...